Apenas 33% das empresas portuguesas inicia ações de cobrança quando a fatura está vencida, de acordo com o Estudo de Gestão de Risco de Crédito promovido pela Crédito y Caución e pela Iberinform.
Segundo o Estudo elaborado pela Crédito y Caución e Iberinform, 81% das empresas devem aceitar prazos superiores aos desejados e apenas 43% cobram a menos de 60 dias.
O relatório prevê que os incumprimentos no setor químico aumentem em 2023 em mercados tão relevantes como a China, Espanha, França, Itália, Países Baixos ou Reino Unido.
Segundo o Estudo de Risco de Crédito impulsionado pela Crédito y Caución e pela Iberinform, 74% das empresas sofre impactos negativos da morosidade.
De acordo com a sua análise, duas variáveis vão marcar 2023: as incertezas em torno de uma saída estável da guerra na Ucrânia e os crescentes processos de desglobalização que conduzem a dois blocos comerciais.
88% das empresas reporta uma deterioração dos níveis de solvência ou liquidez dos seus clientes, de acordo com a vaga de outono do estudo impulsionado pela Crédito y Caución e pela Iberinform.
Em muitos mercados, o excesso de existências em stock irá provocar uma redução agressiva das margens e um agravamento do risco de crédito.
As novas regulamentações norte-americanas sobre os microchips de última geração estão a elevar a tensão económica entre os dois gigantes mundiais.
O ano de 2023 será difícil para o comércio mundial, na medida em que a recuperação económica enfrenta fortes fatores adversos.
As insolvências caíram 14,5% em outubro face ao período homólogo de 2021. O total acumulado é o mais baixo dos últimos três anos. As constituições mantêm-se em alta, com um incremento de 16% face ao ano passado.
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