Aumento de 6% na constituição de novas empresas

Crescimento homólogo de 6% nas constituições em fevereiro. Número total de ações de insolvência também aumenta, embora as declarações de insolvência tenham diminuído 18%. 

Madrid - 08-mar-2018

 

 

 

A constituição de novas empresas em fevereiro registou um aumento de 6% face ao mês homólogo do ano passado.  No período em análise foram constituídas 3.615 novas empresas, mais 207 que em 2017. No que toca às insolvências, embora o número total de ações de insolvência tenha aumentado 14,7% em relação a 2017, o número de declarações de insolvência, tanto as requeridas como as apresentadas pelas próprias empresas, diminuiu.

 

No acumulado até final de fevereiro, registaram-se menos oito declarações de insolvência (diminuição de 2,9% face a 2017) e menos 23 declarações de insolvência apresentadas pelas empresas (redução de 7,6%). Estas quebras traduzem um decréscimo conjunto de 18% neste tipo de ações que, no entanto, foi afetado pelo aumento dos processos de declaração de insolvência, com um aumento de 23,4% em relação a 2017. Assim, no acumulado, o número total de ações de insolvência foi de 1.291, mais 105 ações que no período homólogo do ano passado.

 

Lisboa e o Porto são os distritos com um valor de insolvência mais elevado, 357 e 267 respetivamente. Estes números traduzem aumentos homólogos de 1,1% e 10,3%. Os distritos com uma diminuição mais acentuada são: Horta (redução de 100%), Ponta Delgada (redução de 50%), Viana do Castelo (menos 30,4%), Évora (quebra de 17,6%) e, por último, Faro (diminuição de 12,1%). Com aumentos mais notório evidenciam-se os distritos de Angra do Heroísmo (aumento de 400%), Guarda (aumento de 100%), Santarém (acréscimo de 45,5%) e Vila Real (mais  42,9%).

 

Apenas dois setores apresentam uma redução nas insolvências em fevereiro, embora com variações bem distintas, foram eles o setor de Eletricidade, Gás, Água (redução de 40%) e Outros Serviços (quebra de 2,9%). Os setores com maior aumento foram: Indústria Extrativa (acréscimo de 400%, embora com um valor absoluto baixo), Agricultura, Caça e Pesca (aumento de 42,9%), Comércio de Veículos (acréscimo de 42,4%), Comércio a Retalho (aumento de 16,8%) e Comércio por Grosso (aumento de 14,5%). O setor da Construção e Obras Públicas também teve mais insolvências registadas, atingindo um total de 208 (crescimento homólogo de 11,2%).

 

Constituições

 

Com 3.055 novas empresas constituídas, o distrito de Lisboa lidera o ranking nacional e aumenta o seu peso de 33,8% em 2017 para 34,8% em fevereiro de 2018. O Porto surge na segunda posição, com 1.622 novas empresas e um peso de 18,2% (mais 0,6% que em igual período de 2017). As seguintes posições são ocupadas pelos distritos de Setúbal (657 constituições e um peso de 7,4%), Braga (642 empresas, 7,2% do total nacional) e Faro (545 novas constituições com um peso de 6,1%). Os distritos que mais peso perderam em fevereiro deste ano foram: Aveiro (baixou o seu peso de 4,8% em 2017 para 4,3% em 2018) e Beja (de 1,4% em 2017 para 0,9% em 2018).

 

O setor de Outros Serviços registou o maior número de constituições, 4.160, que traduzem um aumento de 17,9% relativamente a 2017. Este setor representa 46,8% do total nacional. Seguem-se os setores de Hotelaria/Restauração (1.003 constituições e um aumento de 14,6%) Construção e Obras Públicas (947 novas empresas e um crescimento homólogo de 31%) que representam 11,3% e 10,6% respetivamente do total nacional. 

 

As descidas mais significativas foram registadas nos setores de Agricultura, Caça e Pesca (com uma variação negativa de 40,9% e uma perda de peso percentual de 2,4%) e Eletricidade, Gás e Água (decréscimo de 34,8% face a fevereiro de 2017, mas uma perda de peso residual de 0,3%). O setor de Comércio a Retalho perdeu 3,5% no número de constituições face a fevereiro do ano passado, menos 28 para um total de 776 em 2018, mas em termos de total nacional o setor registou uma perda de posição de 10,3% em 2017 para 8,7% em fevereiro deste ano.

 

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