Insolvências com descida de quase 13% até final de setembro

As insolvências diminuíram quase 13% e as constituições cresceram perto de 17% nos primeiros nove meses de 2022, face ao período homólogo de 2021. 
 

Lisboa - 07-out-2022

 

 

As insolvências desceram 12,6% nos primeiros nove meses do ano, face ao período homólogo de 2021, com menos 436 empresas insolventes e um total acumulado de 3.014 insolvências. Setembro foi o mês do ano com maior número de insolvências (496), mas uma redução de 19,2% face ao mesmo mês de 2021.  

 

 

As declarações de insolvência requeridas por terceiros diminuíram 14,5% (menos 95 empresas), enquanto as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas baixaram 16,7% (menos 115 empresas). Os encerramentos com plano de insolvência também diminuíram 5,9% nos primeiros sete meses de 2022 face a 2021. No período em análise, foi declarada a insolvência de 1.846 empresas (encerramento de processos), menos 224 que em 2021. 

 

Lisboa e Porto continuam a ser os distritos com o número de insolvências mais elevado: 806 e 693, respetivamente. Face a 2021, verifica-se um aumento de 2,2% em Lisboa e uma diminuição de 20,1% no Porto. 

 

Com descidas nas insolvências evidenciam-se, ainda, os distritos de: Portalegre (-37,5%); Braga (-30,2%); Viana do Castelo (-27,9%); Madeira (-26,4%); Aveiro (-21,4%); Coimbra (-21,3%); Faro (-17,9%); Viseu (-15,6%); Vila Real (-11,8%); Leiria (-10,2%); Guarda (-7,7%); Beja (-6,7%) e Ponta Delgada (-3,4%).

 

Os aumentos registam-se nos distritos de: Horta (+100%); Bragança (+45,5%); Angra do Heroísmo (+22,2%); Évora (+15,4%); Setúbal (+7%); Castelo Branco (+1,7%) e Santarém (+0.9%).

 

Apenas dois setores de atividade têm aumentos nas insolvências: Eletricidade, Gás e Água (+9,1%) e Transportes (+4,7%). Com decréscimos evidenciam-se as atividades de: Telecomunicações (-40%); Indústria Extrativa (-38,5%); Hotelaria e Restauração (-16%); Indústria Transformadora (-15,8%); Outros Serviços (-13,4%); Comércio por Grosso (-12,7%); Construção e Obras Públicas (-12,2%); Comércio de Veículos (-12%); Comércio a Retalho (-9,1%) e Agricultura, Caça e Pesca (-6,5%).

 

Lisboa vê surgir 12.470 novas empresas até final de setembro


As constituições baixaram ligeiramente em setembro face a 2021, com menos cinco novas empresas, atingindo um total de 3.583 constituições. No acumulado do ano, foram já constituídas 36.073 novas empresas, valor 16,7% superior a 2021 e 28% superior a 2020. 

 

 

O número de constituições mais significativo regista-se em Lisboa, com 12.470 novas empresas, valor que traduz um aumento de 29,8% face ao mesmo período do ano passado. O Porto surge na segunda posição, com 6.028 empresas (+9,3%).

 

Os distritos com aumentos nas constituições são: Faro (+29,2%); Ponta Delgada (+28,6%); Setúbal (+24,9%); Coimbra (+20,8%); Madeira (+19,1%); Portalegre (+16,2%); Beja (+15,6%); Santarém (+9,6%); Aveiro (+9.5%); Angra do Heroísmo (+8,3%); Leiria (+6,4%); Guarda (+5,5%); Vila Real (+5,1%) e Braga (+1,4%).

 

Com variação negativa destacam-se os distritos de: Bragança (-16%); Évora (-7,9%), Viseu (-7,2%); Horta (-7,1%); Viana do Castelo (-1,7%) e Castelo Branco (-1,3%).

 

Até final de setembro de 2022, os setores que apresentam uma variação positiva na constituição de novas empresas são: Transportes (+130,1%); Telecomunicações (+29%); Hotelaria e Restauração (+22,8%); Outros serviços (+19,4%); Eletricidade, Gás e Água (+12,9%); Comércio por Grosso (+10,1%); Construção e Obras Públicas (+9,1%) e Comércio de Veículos (+9%).

 

Três setores apresentam variação negativa: Comércio a Retalho (-16,7%); Agricultura, Caça e Pesca (-3,9%) e Indústria Transformadora (-3,6%).

 

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A Iberinform é a filial da Crédito y Caución que oferece soluções de gestão de clientes para as áreas financeiras, de marketing e internacional. Fornece bases de dados para a identificação de novos clientes e ferramentas que facilitam a gestão de riscos, a análise e acompanhamento de clientes ou setores. O seu serviço de informação empresarial possibilita a obtenção de relatórios de empresas em mais de 200 países ou territórios e aceder às maiores bases de dados de incumprimento bancário em Espanha, como o RAI e ASNEF Empresas.

 

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