Primeiro semestre fecha com diminuição de 6,8% nas insolvências

Insolvências baixam 6,8% no primeiro semestre de 2022 face ao período homólogo de 2021, enquanto as constituições aumentam 18,7%. 
 

Madrid - 06-jul-2022

 

 

As insolvências registam uma diminuição de 2,4% em junho face ao mesmo período do ano passado. O acumulado do ano totaliza 2.340 insolvências, menos 171 que no primeiro semestre de 2021 (-6,8%).  

 

Por tipologia de ações, regista-se um decréscimo de 13,5% nas declarações de insolvência requeridas por terceiros (menos 62 pedidos face a 2021 atingindo um total de 396 ações), enquanto as apresentações à insolvência pelas próprias empresas diminuem 8,1% no comparativo com 2021, com menos 39 pedidos (o total ascende a 443). Os encerramentos com plano de insolvência também diminuem de 27 em 2021 para 24 em 2022 (-11,1%). 

 

 

Os distritos de Lisboa e do Porto lideram com o maior número de insolvências no período em análise, 634 e 549 respetivamente. Contudo, enquanto o resultado de Lisboa traduz um aumento de 10,1% face a 2021, o do Porto expressa uma diminuição de 12%. 

 

No primeiro semestre deste ano face a 2021, 14 distritos baixam o total de insolvências (63,6%). Além do Porto, incluem-se neste grupo os distritos de: Portalegre (-45%); Braga (-31,4%); Faro (-27,7%); Guarda (-23,8%); Viana do Castelo (-22,2%); Aveiro (-20,6%); Vila Real (-20%); Madeira (-18,8%); Angra do Heroísmo (-16,7%); Beja (-16,7%); Coimbra (-9,2%); Viseu (-7,1%) e Leiria (-1,1%). Com aumentos, a par de Lisboa, evidenciam-se os distritos de: Setúbal (+29,5%); Santarém (+24,7%); Bragança (+18,2%); Évora (+10%); Ponta Delgada (+4,8%) e Castelo Branco (+4,4%). Horta evoluiu de zero insolvências em 2021 para três em 2022.

 

Apenas três setores de atividade apresentam aumentos nas insolvências face aos seis primeiros meses de 2021: Eletricidade, Gás e Água (+25%); Transportes (+14,6%) e Indústria Extrativa (+14,3%).

 

Com variação negativa destacam-se as atividades de: Telecomunicações (-25%); Construção e Obras Públicas (-10,7%); Comércio por Grosso (-10,5%); Hotelaria e Restauração (-10,1%); Indústria Transformadora (-8,6%); Comércio de Veículos (-6,7%); Outros serviços (-5,4%); Agricultura, Caça e Pesca (-4,1%) e Comércio a Retalho (-1,5%).

 

Constituições aumentam 18,7% no primeiro semestre de 2022


As constituições em junho diminuem de 3.161 em 2021 para 3.160 em 2022. No acumulado do ano verifica-se um acréscimo de 18,7% face a 2021, com mais 3.944 novas empresas criadas e um total de 25.039 constituições.  

 

 

O número de constituições mais significativo verifica-se em Lisboa, com 8.450 novas empresas (+33,6%), e no Porto, com 4.168 (+7,7%).

 

Os distritos que apresentam aumentos comparativos mais significativos são: Faro (+34%); Setúbal (+29,7%); Ponta Delgada (+26,2%); Madeira (+26%); Coimbra (+24,3%); Portalegre (+14,7%), Beja (+12,1%); Vila Real (+10,7%); Aveiro (+10,5%); Leiria (+8,1%); Angra do Heroísmo (+6,9%) e Santarém (+6,3%).

 

Com variação negativa surgem apenas os distritos de: Horta (-20%); Bragança (-16,9%) e Viseu (-1%).

 

No primeiro semestre deste ano, os setores que apresentam variação positiva face ao período homólogo de 2021 são: Transportes (+119,6%); Telecomunicações (+29,4%); Hotelaria e Restauração (+27,9%); Outros Serviços (+24,4%); Construção e Obras Públicas (+13,4%); Eletricidade, Gás e Água (+13%); Comércio de Veículos (+10,1%); Comércio por Grosso (+7,3%) e Indústria Transformadora (+1,8%).

 

Com decréscimos face a 2021 surgem apenas três setores de atividade: Indústria Extrativa (-20%); Comércio a Retalho (-19%) e Agricultura, Caça e Pesca (-3,6%).

 

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A Iberinform é a filial da Crédito y Caución que oferece soluções de gestão de clientes para as áreas financeiras, de marketing e internacional. Fornece bases de dados para a identificação de novos clientes e ferramentas que facilitam a gestão de riscos, a análise e acompanhamento de clientes ou setores. O seu serviço de informação empresarial possibilita a obtenção de relatórios de empresas em mais de 200 países ou territórios e aceder às maiores bases de dados de incumprimento bancário em Espanha, como o RAI e ASNEF Empresas.

 

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