Insolvências diminuem 2,6% em fevereiro enquanto as constituições crescem 30,7%

As insolvências em fevereiro baixaram 2,6%, enquanto as constituições tiveram um aumento de 30,7% face ao período homólogo de 2021. Lisboa é o distrito com mais insolvências e um acréscimo superior a 18% face ao ano passado.
 

Lisboa - 08-mar-2022

 

 

Há uma diminuição nas insolvências em fevereiro, com 412 empresas insolventes, menos 11 que no período homólogo de 2021 (-2,6%). O valor acumulado apresenta-se, contudo, superior tanto a 2019 e 2020 como a 2021, com mais 18 insolvências que no ano passado, o que traduz um aumento de 2,1%.

 

Os distritos de Lisboa e do Porto são os que apresentam o maior número de insolvências, 228 e 202, respetivamente. Face a 2021, verifica-se um aumento de 18,1% na capital e uma diminuição de 9,8% na cidade invicta que é, aliás, o único distrito com um decréscimo que não ultrapassa a barreira dos dois dígitos. 

 

 

Mais de 50% dos distritos apresentam reduções substanciais nas insolvências. Até final de fevereiro, os distritos com diminuições nas insolvências são: Portalegre (-57,1%); Bragança (-50%); Faro (-37,9%); Guarda (-28,6%); Aveiro (-27,2%); Viana do Castelo (-23,1%); Braga (-15%); Castelo Branco (- 11,8%) e Viseu (-11,1%). Os aumentos verificam-se em: Beja (+200%); Vila Real (+62,5%); Santarém (+59,1%); Coimbra (+45,8%); Setúbal (+45,5%); Leiria (+40,9%) e Évora (+14,3%). 

 

Nas regiões autónomas, a Madeira apresenta um aumento de 27,8% nas insolvências, enquanto Angra do Heroísmo tem uma quebra de 100% e Ponta Delgada baixa 14,3% face a 2021. Horta soma duas insolvências quando em 2021 não tinha valores registados.

 

Nos primeiros dois meses deste ano, os setores que apresentam um incremento nas insolvências são: Comércio de Veículos (+52,6%); Agricultura, Caça e Pesca (+36,4%); Outros Serviços (+14,3%); Comércio a Retalho (+2,2%) e Indústria Transformadora (+2%). 

 

Com variação negativa surgem as atividades de: Telecomunicações (-66,7%); Indústria Extrativa (-50%); Eletricidade, Gás, Água (-25%); Transportes (-8,6%), Comércio por Grosso (-7,5%); Construção e Obras Públicas (-3,8%) e, por último, Hotelaria e Restauração (-3%).

 

Crescimento de 30,7% nas Constituições


As Constituições evoluíram de 3.087 empresas em fevereiro de 2021 para 4.035 em 2022, mais 948 novas empresas em termos homólogos (+30,7%). No acumulado, verifica-se um acréscimo de 33,3% face a 2021, com 8.724 novas empresas criadas desde o arranque deste ano.

 

 

O número mais significativo de Constituições verifica-se em Lisboa, com 2.829 novas empresas (+56,8%), e no Porto com 1.466 (+15,6%). Com acréscimos face ao ano passado surgem, ainda, os distritos de: Faro (+62,8%); Vila Real (+60,9%); Coimbra (+46,2%); Setúbal (+43,6%); Portalegre (+30,6%); Castelo Branco (+26,5%); Braga (+26%); Viseu (+24,8%); Guarda (+20,4%); Santarém (+19,3%); Aveiro (+17,7%); Beja (+16,1%); Évora (+16%); Viana do Castelo (+13,4%) e Leiria (+4,8%). 

 

Nas regiões autónomas, a Madeira evidencia um crescimento de 21% face a 2021, enquanto em Angra do Heroísmo há um crescimento de 11,5% e em Ponta Delgada o incremento é de 3,2%. Na Horta há uma descida de 28,6% face ao ano passado, com um total de 15 novas empresas contra as 21 registadas em 2021. Também o distrito de Bragança apresenta uma variação negativa de 1,2%.

 

Os setores com aumento no número de novas empresas criadas até final de fevereiro são: Transportes (+102,6%); Hotelaria e Restauração (+76%); Telecomunicações (+42,1%); Outros Serviços (+38%); Construção e Obras Públicas (+31,1%); Comércio de Veículos (+28,4%); Indústria Transformadora (+19,2%); Agricultura, Caça e Pesca (+10%) e o Comércio por Grosso (+8,7%).

 

Com variação negativa destacam-se a Indústria Extrativa (-66,7%), Eletricidade, Gás, Água (-7,4%) e, por fim, o Comércio a Retalho (-2,4%).

 

Sobre a Crédito y Caución


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