Crédito y Caución prevê uma clara recuperação na Polónia

Crédito y Caución prevé que o crescimento da Polónia acelere em 2014, aproximando-se dos 3%, impulsionados por uma recuperação do mercado interno.
Analisis Credito y Caución
Madrid - 29-jan-2014

A Crédito y Caución prevê que o crescimento da Polónia acelere em 2014, chegando aos 2,9%, impulsionado por um aumento da procura interna e mudanças efetuadas, após os últimos anos pautados por uma clara desaceleração da economia. A economia polaca, que registou um crescimento médio superior anual de 4% na década que antecedeu a crise de crédito, conseguiu, inclusive, um crescimento de 1,6% em 2009, quando a maioria dos seus vizinhos europeus já tinham entrado em recessão.

A Crédito y Caución considera que são indícios que apontam para uma nova recuperação. A Polónia regista uma maior confiança dos consumidores e reúne condições para um aumento do consumo das famílias na ordem dos 2,5%. A taxa de desemprego mantém-se abaixo daquela que é registada na zona euro e, desde meados de 2013, este tem vindo a reduzir, mesmo que a um ritmo mais lento. A Crédito y Caución prevê que esta tendência se mantenha em 2014. A inflação manter-se-á em baixa e os consumidores podem esperar um aumento dos salários reais. O aumento dos salários e a redução do desemprego deverão impulsionar o consumo.

Devido à desaceleração da economia em 2012 e 2013 e à queda da inflação, o Banco Central da Polónia fixou as taxas de juro dos 2,25% desde Novembro de 2012, incluindo os que têm atualmente 2,5%. Tendo em conta que se prevê que a inflação se mantenha abaixo do objetivo de 2,5% do Banco Central, impulsionando a confiança dos consumidores e o investimento privado graças a um menor custo dos empréstimos, é muito pouco provável que os juros subam em 2014.

Para além desta situação, a economia polaca também continuará a beneficiar da melhoria de condições na Zona Euro. As exportações estão a aumentar e desempenham um importante papel no crescimento económico da Polónia em 2014. Prevê-se que o défice por conta corrente se situe nos 2% do PIB em 2013 e que aumente ligeiramente em 2014 devido a um volte face da procura interna, crescendo assim as importações a um maior ritmo que as exportações. É provável que a balança por conta corrente continue a ser deficitária nos próximos anos.

O nível da dívida externa aumentou, passando dos 42% do PIB verificados em 2004, para mais de 70% no período entre 2011 e 2013. E, é provável que se mantenha este alto registo em 2014. Dadas as circunstâncias, os agentes económicos de públicos e privados ficam vulneráveis face à volatilidade das taxas de câmbio e à perceção e vontade dos investidores estrangeiros em investir neles.

Durante a crise de crédito, a moeda polaca desvalorizou-se de forma acentuada face ao euro. Todavia, desde então que as taxas de câmbio se têm mantido relativamente estáveis, estando as taxas do euro face ao zloty com uma flutuação entre 0,26 e 0,22. Atualmente não existem razões para antecipar variações dignas de registo no valor da moeda.

O nível de risco soberano da Polónia mantém-se estável, sem que nenhuma das principais agências internacionais de rating alterassem a sua classificação no último ano. De uma maneira global, a Polónia conta com uma inversão sólida dos níveis de rating e o governo pode endividar-se com taxas razoavelmente boas nos mercados financeiros. Os juros de títulos de tesouro a dez anos têm vindo a reduzir desde 2011, seguindo o padrão da vizinha Alemanha. Se bem que se tenha verificado um aumento nos últimos seis meses, a taxa continua a estar bem abaixo da que se verificou antes da crise.

A Polonia encontra-se entre os 10 países prioritários para o investimento português, em particular no que diz respeito às relações económicas.

Em 2013, o volume de negócios registou uma tendência de crescimento nas exportações polacas para o mercado nacional, com uma diminuição das importações de Portugal. Sendo o maior mercado do investimento português na Europa centro – leste, Portugal tem procurado estreitar relações diplomáticas com este país, prova disso são a visita do Primeiro-Ministro polaco a Portugal em Junho de 2013 e a visita do Presidente da República português a Cracóvia em Outubro do ano transato.

 

Sobre Crédito y Caución

A Crédito y Caución é um dos operadores líderes em seguro de crédito interno e de exportação em Portugal, com uma quota de mercado de 28%. A Crédito y Caución contribui para o crescimento das empresas, há mais de 80 anos, protegendo-as dos riscos associados às vendas a crédito de bens e serviços.

Desde 2008 é o operador do Grupo Atradius em Espanha, Portugal e Brasil.

O Grupo Atradius é o operador global de seguros de crédito, presente em 45 países, que tem acesso a informação de crédito em mais de 100 milhões de empresas em todo o mundo.

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