Insolvências com diminuição de 10%

Total de ações de insolvência em março diminuiu mais de 10% face ao período homólogo de 2017 e a constituição de novas empresas caiu cerca de 2%.

Madrid - 10-abr-2018

 

 

 

Em março de 2018 registou-se uma diminuição de 10,2% nas insolvências de empresas em Portugal, com um total absoluto de 607 insolvências, menos 69 que no período homólogo. O acumulado de 2018 está ligeiramente acima dos valores apurados em 2017 (1,2%) e é idêntico ao total de 2016.

 

Até março, as declarações de insolvência requeridas tiveram uma redução superior a 12% (menos 54) relativamente a 2017, enquanto as apresentações à insolvência pelas próprias empresas registaram uma descida de 11% (menos 48 ações) e os encerramentos com plano de insolvência aprovado uma diminuição de 33% (menos 11). Até final de março foi declarada a insolvência de 1.082 empresas, mais 135 que em 2017, o que resultou num aumento do total de ações de insolvências no primeiro trimestre do ano face ao período homólogo.

 

Lisboa e o Porto mantêm-se os distritos com mais insolvências, 542 e 397 respetivamente. No entanto, no comparativo com 2017, o Porto regista um aumento de 4,2% e Lisboa uma diminuição de 2,5%. Os distritos onde o número de insolvências mais diminuiu durante o primeiro trimestre deste ano foram: Horta (menos 100%), Viana do Castelo (redução de 35%), Ponta Delgada (menos 33%), Bragança (menos 31%), Évora (menos 29%) e Portalegre (diminuição de 27%). Os aumentos mais notórios verificaram-se nos distritos de Angra do Heroísmo (acréscimo de 250%), Guarda (mais 100%), Beja (aumento de 57%), Castelo Branco (mais 50%), Vila Real (aumento de 47%) e Santarém (mais 30%).

 

Os setores onde o número de insolvências até março deste ano mais diminuiu no comparativo com 2017 são: Telecomunicações (redução de 33%), Hotelaria e Restauração (menos 13%), Transportes (menos 7%), Outros Serviços (menos 6%) e Indústria Transformadora (menos 1%). Por sua vez, os aumentos mais significativos surgem na Indústria Extrativa (mais 100%), Agricultura, Caça e Pesca (mais 23%), Eletricidade, Gás, Água (mais 17%), Comércio de Veículos (mais 15%), Comércio a Retalho e por Grosso (mais 6% e 9%, respetivamente) e Construção e Obras Públicas (aumento de 7%).

 

Constituição de empresas

 

Em março foram constituídas 4.164 novas empresas, menos 1,8% que em igual período de 2017. Em termos acumulados regista-se um crescimento de 9,4% face ao primeiro trimestre do ano passado.  

 

O distrito de Lisboa, que representa mais de 34% das novas constituições, alcançou um total de 4.523 novas empresas no primeiro trimestre do ano, valor que traduz um aumento de 15,7% face a 2017. O Porto, com 2.368 novas constituições que representam 18% do total nacional, ocupa a segunda posição, com um crescimento de 12% face ao período homólogo. As subidas mais significativas no primeiro trimestre deste ano registaram-se nos distritos da Guarda (mais 33%), Angra do Heroísmo (29%) e Setúbal (17%), embora o peso destes distritos no total nacional seja substancialmente inferior: 0.8%, 0.3% e 7.2%, respetivamente. Com maiores quebras surgem os distritos da Horta (menos 43%), Beja (menos 28%) e Portalegre (menos 21%), que no conjunto representam 1,7% das constituições registadas em Portugal nos três primeiros meses deste ano.

 

Numa análise por setores, aqueles com maior incremento até março foram: Outros Serviços (14,8%), Construção e Obras Públicas (18,2%) e Hotelaria/Restauração (12,4%). O peso destes serviços no total das constituições é de 47%, 9,9% e 11,8%, respetivamente. As únicas descidas no acumulado ao final de março foram sentidas nas atividades de Agricultura, Caça e Pesca (menos 39,6%), Eletricidade, Gás e Água (variação negativa de 14%) e Comércio a Retalho (menos 5%).

 

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