Na Irlanda, o setores automóvel, construção, consumo duradouro, financeiro, máquinas, metalurgia, papel, serviços, siderurgia e têxtil apresentam um alto risco de incumprimento.
O setor foi afetado pelas consequências do confinamento no transporte e na cadeia de fornecimento. Como o Reino Unido é um grande importador de produtos agrícolas irlandeses, o Acordo de Livre Comércio recentemente alcançado entre a União Europeia e o Reino Unido alivia um longo período de incerteza e é um resultado positivo, em comparação com a alternativa de um não-acordo. No entanto, a burocracia adicional nas fronteiras está a causar problemas.
O setor foi afetado pelas consequências do confinamento no transporte e na cadeia de abastecimento. Como o Reino Unido é um grande importador de produtos alimentares irlandeses, o Acordo de Livre Comércio recentemente alcançado entre a União Europeia e o Reino Unido alivia um longo período de incertezas e é um resultado positivo em comparação com a alternativa de um não-acordo. No entanto, a burocracia adicional nas fronteiras do Reino Unido causou problemas. Os exportadores de alimentos irlandeses continuam a procurar diversificar a sua base de clientes fora do Reino Unido. O valor acrescentado do setor deverá aumentar cerca de 2% em 2021.
O setor automóvel foi afetado pela diminuição das vendas de automóveis de passageiros e veículos comerciais, enquanto o transporte foi afetado pela redução no tráfego e pela diminuição da procura logística devido aos confinamentos relacionados com o coronavírus. Embora tenha havido um grande número de atrasos nos pagamentos, a maioria foram reembolsados ou estão com planos de pagamento. Os problemas de pagamento no setor devem aumentem novamente nos próximos meses e os compradores altamente alavancados enfrentam maior risco de insolvência. O Acordo de Livre Comércio recentemente alcançado entre a União Europeia e o Reino Unido alivia um longo período de incertezas. No entanto, o aumento da burocracia tem causado problemas para o setor dos transportes, com atrasos nas saídas e entradas no Reino Unido o que adicionou custos operacionais significativos.
No início de 2020, as encomendas e a produção no setor da construção deterioraram-se durante o confinamento. O setor está apoiado no crescimento económico em curso. Espera-se que a procura de moradias aumente fortemente no segundo semestre de 2021. Prevê-se que o valor acrescentado do setor crescça cerca de 7% em 2021, após uma contração estimada de 8% em 2020.
O consumo privado de bens de consumo não alimentar deteriorou-se devido ao impacto do coronavírus, com muitos negócios fechados temporariamente em resultado dos confinamentos. O recente prolongar do confinamento e o aumento das infeções prejudicaram também os retalhistas, em especial nos comércios de venda a retalho. A falta de confiança dos consumidores e o aumento do desemprego poderiam dificultar a recuperação em 2021.
As vendas de TIC deterioraram-se devido ao encerramento temporário das empresas durante o confinamento de 2020. Contudo, desde então, as despesas das empresas e dos empregados em bens e serviços digitais aumentaram devido ao forte incremento do teletrabalho.
O setor foi afetado pelo aumento da morosidade e pela deterioração dos lucros. Contudo, prevê-se que em 2021 o valor acrescentado do setor financeiro cresça cerca de 2%.
Os investimentos das empresas manufatureiras em máquinas e artigos relacionados deteriorou-se em 2020, e não se vislumbra uma recuperação. Estima-se que o valor acrescentado do setor tenha contraído mais de 7% em 2020. As insolvências devem aumentar no segundo semestre de 2021.
Estima-se que o valor acrescentado do setor tenha diminuído 5% em 2020. Espera-se que as insolvências aumentem no segundo semestre de 2021, dependendo do termo das medidas estatais de apoio às empresas.
Além da digitalização, que levou a uma diminuição da procura nos últimos dois anos, os produtores de papel veem-se afetados pela deterioração das vendas decorrentes das medidas de distanciamento social. As perspetivas de uma ampla recuperação em 2021 continuam ténues.
Na qualidade de um dos principais produtores e exportadores de produtos farmacêuticos e biotecnológicos da Europa, as empresas irlandesas beneficiaram com o aumento dos gastos com saúde em todo o mundo. O aumento das exportações de produtos farmacêuticos no segundo semestre de 2020 contribuiu muito para a recuperação da economia irlandesa. As finanças das empresas farmacêuticas são geralmente sólidas. Além disso, essas empresas têm um bom histórico de pagamentos e baixas taxas de insolvência, em comparação com outros setores. Após um aumento estimado de 20% em 2020, o valor acrescentado dos produtos farmacêuticos deverá crescer novamente em 2021, cerca de 3%.
Devido às extensas medidas de confinamento no início de 2020, reimpostas no outono do ano passado, muitos segmentos foram severamente afetados, em especial a hotelaria, restaurantes, bares, espetáculos, eventos culturais, feiras, aeroportos, turismo, agências de viagens e operadores turísticos. Estima-se que o valor acrescentado do setor tenha diminuído 13,5% em 2020. No caso da hotelaria, acima de 32%. Em 2021, os serviços devem recuperar apenas 4%. Prevê-se que as insolvências aumentem fortemente no segundo semestre de 2021, devido ao fim das medidas estatais para apoio às empresas.
Estima-se que o valor acrescentado do sector tenha diminuído 6% em 2020. As insolvências devem aumentar no segundo semestre de 2021.
Os produtores, grossistas e retalhistas já apresentavam problemas antes da pandemia com uma concorrência feroz, margens reduzidas, queda das vendas, mudanças no comportamento dos clientes e aumento da concorrência dos novos retalhistas online. Os resultados deterioraram-se ainda mais devido à redução das vendas durante os confinamentos. O valor acrescentado do setor deverá diminuir 0,2% em 2021, após uma contração estimada de 10% em 2020. Prevê-se que as insolvências aumentem significativamente no segundo semestre de 2021.
Sobre a Crédito y Caución
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