As insolvências judiciais em Portugal encerraram no máximo em 2013

No segundo trimestre de 2013, os níveis de insolvência superaram pela primeira vez, desde o início da crise, a barreira dos 5.000 processos trimestrais.
Madrid - 12-fev-2014

Durante o ano de 2013, registaram-se em Portugal mais 18.800 novos processos de insolvência, o que traduz um crescimento de 17% em relação a 2012. Esta é uma das conclusões do Departamento de Gestão de Risco da Crédito y Caución, que acompanha de perto os processos de insolvência publicados no Diário da República.

 

 

Quatro em cada dez processos são relativos a empresas, o que totaliza cerca de 7.121 casos de insolvência. Os restantes cerca de 11.684 processos são relativos a pessoas físicas.

A insolvência judicial empresarial está longe dos 500 processos trimestrais, o nível médio registado a longo prazo. O aumento significativo iniciou-se no primeiro trimestre de 2009, ao superar os 1.000 processos e, após sete períodos de crescimento progressivo, o primeiro trimestre de 2011 ultrapassou os 2.000 processos trimestrais. Em apenas três trimestres, registaram-se mais de 3.000 processos de insolvência e, no quarto trimestre de 2011.

Os 4.000 processos foram superados no quarto trimestre de 2012 e o máximo histórico, com 5.045 processos, foi alcançado no segundo trimestre de 2013. Nos dois últimos trimestres do ano este registo trimestral teve um ligeiro decréscimo.

 

Análise dos diferentes setores

O crescimento geral dos níveis de insolvência judicial não aconteceu de igual forma em todos os setores. No setor dos Serviços, que representa quatro em cada dez empresas no processo de insolvência, o crescimento dos níveis de insolvência judicial alcança os 32%, ilustrando bem as dificuldades que as pequenas empresas, a restauração e o comércio atravessam. A evolução é diferente de outros setores relacionados com o consumo. Na Indústria Automóvel o agravamento cifra-se nos 16% mas no Setor dos Eletrodomésticos regista-se uma melhoria de 14%. A principal recuperação verifica-se nos Setores Textil [-32%], Brinquedos [-20%] e Construção [-12%].

 

 

`É inegável que a evolução das insolvências judiciais em 2013, que alcançou registos históricos na nossa economia, é um sintoma da complexidade do momento económico que as empresas portuguesas estão a viver. Todavia, no segundo semestre de 2013 registaram-se alguns sintomas de melhoria e alguns setores muito ligados ao comércio interno mostram níveis inferiores aos verificados em 2012. Esta evolução dos níveis de bancarrota coincide com a nossa perceção dos níveis de incumprimento em Portugal, que melhoraram especialmente na segunda metade do ano, fruto de uma criteriosa seleção do risco por parte das nossas empresas. O investimento em Portugal para 2014 será complicado e arriscado, mas estamos perante os primeiros indícios de uma melhoria geral nos níveis de bancarrota e incumprimento´, explica Paulo Morais, Diretor da Crédito y Caución em Portugal e Brasil.

 

Sobre a Crédito y Caución

A Crédito y Caución é um dos operadores líderes em seguro de crédito interno e de exportação em Portugal, com uma quota de mercado de 28%. A Crédito y Caución contribui para o crescimento das empresas, há mais de 85 anos, protegendo-as dos riscos associados às vendas a crédito de bens e serviços. Desde 2008 é o operador do Grupo Atradius em Espanha, Portugal e Brasil.

O Grupo Atradius é o operador global de seguros de crédito, presente em 45 países, que tem acesso a informação de crédito em mais de 100 milhões de empresas em todo o mundo.

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