Chile, com pilares económicos ainda sólidos

Para o Chile, e a curto médio-prazo, a perspectiva continua a ser muito positiva, embora haja riscos decorrentes da vulnerabilidade do país à volatilidade das matérias-primas.
Madrid - 19-jan-2010

O Chile é a quinta economia mais importante da América Latina, sendo reconhecido como um dos países de região com pilares macroeconómicos mais sólidos, com uma envolvente atractiva para o investimento, um elevado nível de transparência e uma rígida disciplina fiscal. Como todos os seus vizinhos, o Chile não é imune à crise económica global, que contribuiu para o registo de três trimestres consecutivos de contracção – facto inédito desde 1999. No entanto, os últimos dados apontam já para a recuperação, impulsionada principalmente pelo aumento do consumo público, o reaprovisionamento dos níveis de existências e um maior investimento.

O Governo do Chile lançou um pacote de estímulos de 4.000 milhões de dólares, com vista a promover o investimento público em infra-estruturas e fornecer subsídios e descontos fiscais para atenuar o impacto da crise fnanceira global. Este pacote será financiado pelas receitas de cobrança extraordinárias decorrentes dos fundos de investimento patrimonial.

As exportações de cobre representam cerca de 45% do PIB, e registaram uma queda drástica em 2009, resultante da redução dos stocks e da contracção do sector da construção. As receitas de Janeiro a Setembro cairam drasticamente, cerca de 90% em comparação com o período homólogo de 2008. No entanto, e sem alcançar ainda o máximo alcançado em 2008, o preço do cobre está em recuperação, impulsionado pela procura da China, abastecimento global e reposicionamento de stocks.

Apesar de incomum, registou-se um ligeiro aumento dos prazos de pagamento em resultado directo da crise económica mundial. Regra geral, a informação financeira está disponível e as empresas chilenas estão, normalmente, dispostas a fornecer as informações solicitadas pelas nossas agências.

Para 2010 estima-se um crescimento sólido de 4%

Relativamente ao futuro, os pilares macroeconómicos do Chile devem proporcionar uma base sólida para um crescimento constante. No entanto, na opinião da Crédito y Caución, existem alguns riscos. O Chile ainda é uma economia muito dependente das exportações de cobre, o que o torna vulnerável à volatilidade das matérias-primas e dos mercados financeiros. Contudo, a perspectiva a curto médio-prazo para o Chile continua a ser muito positivo. O FMI estima que o PIB do Chile cresça até 4% em 2010.

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