As ações de insolvência diminuíram 7,6% no primeiro semestre de 2019 face ao mesmo período do ano passado, enquanto a constituição de novas empresas teve um aumento de 9,9%. Até final de junho foram criadas mais de 27 mil novas empresas.
Nos primeiros seis meses de 2019, as ações de insolvências baixaram de um total de 3.067 em 2018 para 2.835 em 2019. Esta quebra traduz-se numa redução homóloga de 7,6%. A média mensal foi de 567 ações de insolvência, o valor mais baixo desde 2016 quando este indicador ascendia a 777 insolvências/mês.
Por tipologia, até final de junho de 2019 por oposição a 2018, foram apresentadas 563 declarações de insolvência (-28,7%), foi requerida a insolvência de 582 empresas (-25,4%) e foram finalizados 28 planos de insolvência (-34,8%). A única ação com um aumento de 14,3% foi a declaração de insolvência de 1.662 empresas, mais 208 que no período homólogo. Esta ação corresponde à conclusão de um processo independentemente da data de abertura do mesmo.
Em termos absolutos, Porto (711), Lisboa (589) e Braga (344) encabeçam a lista de distritos com maior número de insolvências. Enquanto a capital regista uma redução de 33,3% relativamente a 2018, o Porto tem um aumento de 7,2% e Braga vê as insolvências crescer 35,4%, a maior subida do semestre.
No total por distritos, doze registaram reduções com os valores mais significativos a pertencer a Vila Real (-52,2%), Castelo Branco (-42,9%) e Guarda (-34.2%). Oito distritos aumentaram o número de insolvências com as subidas mais significativas em Braga, Horta (33,3%) e Aveiro (9,2%). Portalegre (16) e Angra do Heroísmo (10) mantiveram o desempenho de 2018.
Os distritos com diminuição nas insolvências respondem por 38,9% do total de insolvências, enquanto aqueles que sobem são responsáveis por 60,1% das 2.835 insolvências verificadas no semestre.
Eletricidade, Gás e Água (-64,3%), Indústria Extrativa (-36,4%) e Outros Serviços (-22,4%) são os setores com as maiores reduções. As subidas couberam a quatro setores: Telecomunicações (33,3%), Agricultura, Caça e Pesca (20,5%), Indústria Transformadora (15,9%) e Transportes (10,6%).
Mais de 27 mil novas empresas até junho
Foram criadas 27.088 novas empresas até final de junho de 2019, valor que traduz um crescimento de 9,9% em relação a 2018. No entanto, junho registou um decréscimo de 20,9% face ao período homólogo e foi o único mês do semestre a apresentar valor negativo face ao ano passado.
Em 2019, a média mensal é de 4.515 novas constituições. Em 2018 esse valor era de 4.108 e em 2017 situava-se nas 3.653.
Lisboa lidera o ranking de constituições, com 8.803, seguido pelo distrito do Porto com 4.920 e por Setúbal com 2.093 novas empresas constituídas. Todos os distritos aumentaram as constituições com as maiores variações a serem registadas em: Horta (84%), Castelo Branco (29,9%) e Bragança (27,4%).
O distrito de Lisboa continua a ter um peso significativo na captação de novas empresas (32,5%), embora tenha reduzido a sua posição em 1,8 pontos percentuais face a 2018. A segunda posição pertence ao Porto, 18,2%, que subiu 0,3 pontos percentuais tal como Setúbal (7,7%). A principal conquista de posição pertence a Aveiro que evoluiu de 4,4% em 2018 para 4,9% em 2019. Onze distritos mantêm o seu peso relativamente a 2018 e dez apresentam variações positivas, a oscilar entre 0,1 e 0,5 pontos percentuais.
Por setores, as variações negativas registam-se nas atividades de Telecomunicações (-9,8%), Hotelaria/Restauração (-2,7%) e Comércio por Grosso (-2,4%). Os maiores aumentos surgem nas áreas de Transportes (120,3%), Eletricidade, Gás e Água (79,1%) e Construção e Obras Públicas (33,6%).
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