Registaram-se 2.045 insolvências nos primeiros quatro meses de 2021, número que traduz um aumento de 44% face ao período homólogo do ano passado. As constituições subiram 4,5% no acumulado, com 13.857 novas empresas criadas.
As insolvências tiveram um aumento global de 44% nos primeiros quatro meses de 2021 face ao período homólogo de 2020, com um valor absoluto acumulado de 2.045 insolvências, motivado em grande parte pelo encerramento de processos. Apenas no mês de abril registaram-se 508 insolvências, mais 272 que no ano transato (aumento de 115%), das quais 319 são processos encerrados, 62,8% do total de insolvências apresentado.
Por tipologia de ações, no primeiro quadrimestre deste ano foi requerida a insolvência de 432 empresas, o que retrata um aumento de quase 69% face ao período homólogo de 2020, enquanto as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas passaram de 363 para 421 (+16%). No período em análise, foi declarada a insolvência a 1.173 empresas (+49%) e foram aprovados 19 planos de insolvência (+5,6%).
Em termos absolutos, os distritos do Porto e de Lisboa são os que apresentam maior número de insolvências: 503 e 408, respetivamente. Seguem-se Braga, com 249, Aveiro (161), Setúbal (119) e, a alguma distância, o distrito de Faro (70). Na Madeira foram registadas 50 insolvências (+39%), enquanto nos Açores: Ponta Delgada teve um aumento de 70% face a 2020 (total de 17 insolvências), Horta manteve um único registo em ambos os anos e em Angra do Heroísmo é de assinalar um decréscimo de 50% face a 2020 (total de quatro insolvências).
Em termos percentuais, as maiores variações no primeiro quadrimestre deste ano pertencem aos distritos de: Vila Real (+300%), Guarda (+217%), Setúbal (+109%), Castelo Branco e Portalegre (ambos com aumentos de 100%), Lisboa (+71%), Ponta Delgada (+70%), Viana do Castelo (+68%) e Coimbra (+66%).
Apesar da maioria dos distritos (68%) apresentar aumentos neste indicador, há decréscimos a registar em: Angra do Heroísmo (-50%), Bragança (-40%), Santarém (-18%), Faro (-15%), Évora (- 6,7%) e Leiria (-1,5%).
No acumulado por setores, assinalam-se aumentos em todas as áreas de atividade, exceto no setor da Agricultura, Caça e Pesca, sendo os mais significativos os que se registam nos setores de: Telecomunicações (+400%), Hotelaria e Restauração (+140%), Eletricidade, Gás, Água (+100%), Comércio de Veículos (+81%), Indústria Extrativa (+50%), Construções e Obras Públicas (+48%), Comércio por Grosso (+45%) e Outros Serviços (+44%).
Constituições crescem quase 194% em abril de 2021
As constituições em abril tiveram um crescimento homólogo de 194% face a 2020, evoluindo de um total de 1.185 para 3.481 novas empresas. No acumulado do ano, a variação é de 4,5% alcançando-se um total de 13.857 constituições.
O número mais significativo de constituições regista-se em Lisboa, com 3.973 novas empresas, e no Porto (2.666). No entanto, o distrito de Lisboa apresenta um decréscimo de 7,8% face a 2020, enquanto no Porto é de sublinhar um aumento de 9,5%.
Os distritos com incrementos mais significativos são: Bragança (+88%), Horta (+52%), Madeira (+48%), Leiria (+24%) e Viseu (+24%). Os que apresentam diminuições mais destacadas são: Lisboa (-7,8%), Faro (-6,1%), Coimbra (-5,1%) e Vila Real (-5%).
Os setores com variação positiva na constituição de novas empresas são: Indústria Extrativa (+100%), Comércio a Retalho (+54%), Agricultura, Caça e Pesca (+39%), Telecomunicações (+24%), Construções e Obras Públicas (+11%), Comércio por Grosso (+7,1%), Outros Serviços (+6,4%) e Indústria Transformadora (+3,7%). Com decréscimo na criação de novas empresas surgem os setores de: Transportes (-50%), Eletricidade, Gás, Água (-34%), Hotelaria e Restauração (-15%) e Comércio de Veículos (-2,5%).
Sobre a Crédito y Caución
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