A incerteza e as tensões comerciais afetaram o sentimento e o investimento das empresas, à exceção do setor energético.
Brasil, Colômbia, Emirados Árabes, Cazaquistão, Senegal e Vietname destacam-se como mercados com fortes perspetivas de crescimento e uma vulnerabilidade limitada face ao contexto global.
As empresas norte-americanas registaram um aumento da dívida e uma deterioração da sua capacidade de crédito, o que as torna mais vulneráveis às crises económicas e financeiras.
A Crédito y Caución prevê que as insolvências no Reino Unido continuem a aumentar com um incremento de 7% ou superior em 2020.
Embora o setor alimentar mantenha um bom desempenho global, alguns mercados estão expostos ao Brexit, ao conflito comercial com os Estados Unidos ou à peste suína africana.
Num contexto de enfraquecimento da procura mundial, nenhuma economia emergente está a substituir a China como acelerador do consumo de matérias-primas.
Apesar da tendência de aumento a longo prazo, a previsão para 2020 aponta para uma manutenção dos preços do barril do petróleo em torno dos 65 dólares, consequência do enfraquecimento da economia mundial.
A Europa de Leste é a única região na qual a seguradora de crédito prevê uma melhoria dos níveis de insolvência em 2019.
A seguradora agrava as suas previsões na Alemanha para automóveis, máquinas e metalurgia, três setores inter-relacionados que, em conjunto, representam quase 10% do PIB alemão.
A abertura de uma nova frente na guerra comercial, a incerteza da política comercial, o abrandamento descontrolado da China, uma política monetária desajustada ou o aumento do preço do petróleo constituem os grandes riscos globais de 2020, segundo a Crédito y Caución.
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