Os ajustamentos perante os confinamentos e o desenvolvimento de uma vacina vão determinar a duração da recessão
O Barómetro de Práticas de Pagamento destaca a importância da gestão de risco para as empresas asiáticas, que ajustam os seus processos numa tentativa para minimizar os riscos das dívidas incobráveis perante a recessão mundial.
O impacto do coronavírus é sentido em particular no setor turístico, que gera mais de 10% do PIB da Tailândia, e nas exportações de eletrónica e automóveis.
Após a contração do crescimento económico que se registará em 2020, a Índia apresenta sérios obstáculos a uma rápida recuperação em 2021 devido à debilidade do seu sistema financeiro.
As empresas indonésias, com um terço da sua dívida em mãos de investidores estrangeiros, enfrentam elevados riscos de refinanciamento.
A vulnerabilidade da economia deve-se à sua dependência do setor dos serviços e das exportações de matérias-primas, bem como à elevada dívida pública.
As interrupções das cadeias de valor na China devido ao coronavírus melhoram o posicionamento do Vietname como alternativa regional para produções de baixo custo orientadas para a exportação.
Apesar das medidas para trazer liquidez à economia nipónica, a Crédito y Caución espera um aumento de 9% nas insolvências, resultante da deterioração do consumo e das exportações.
Com uma dívida pública de cerca de 30% do PIB denominada em moeda local e nas mãos de investidores nacionais, Taiwan tem margem para medidas de estímulo face à pandemia.
O aumento afetará, em especial, os serviços ligados ao turismo, alojamento e restauração, comércio a retalho de bens de consumo duradouros e construção civil.
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