A Crédito y Caución prevê um sólido crescimento do Chile em 2021

O Chile ratificou, recentemente, acordos com o Brasil e o Equador, que vão ser benéficos para a integração regional e para o crescimento económico do país a longo prazo.
 

São Paolo - 11-mai-2021

A Crédito y Caución prevê que a economia chilena registe uma sólida recuperação em 2021, próxima dos 7%, ajudada por um rápido arranque da vacinação. As exportações e o preço do cobre voltaram a subir e espera-se que o consumo privado cresça mais de 8%, com a inflação contida nos limites definidos pelo Banco Central. As medidas de estímulo fiscal lançadas em 2020 ascenderam a cerca de 8,5% do PIB. Embora o défice público vá permanecer elevado em 2021 e 2022, o Chile apresenta uma posição sólida que lhe permite aplicar estímulos consideráveis. Em 2021, a dívida pública chilena vai aumentar até 40% do PIB, valor que é, contudo, inferior ao dos mercados vizinhos.

 

 

A diversificação dos destinos do comércio externo através de uma ampla rede de acordos reduz o risco comercial. O Chile mantém 30 acordos de livre comércio com mais de 60 países onde se incluem a grande maioria das principais economias mundiais, como os EUA, a UE, a China, Japão, Canadá ou Austrália. Recentemente, o Chile ratificou acordos com o Brasil, o seu maior parceiro comercial na região, e com o Equador. Estes acordos vão beneficiar a integração regional e o crescimento económico do país a longo prazo. A procura de produtos farmacêuticos e tecnológicos relacionados com a agricultura e o fabrico de embalagens está a aumentar, o que oferece oportunidades aos exportadores destes segmentos.

 

O Chile é uma economia aberta ao comércio internacional, com um bom enquadramento para a atividade empresarial, suportada num quadro institucional estável, um baixo nível de corrupção, políticas macroeconómicas prudentes, metas de inflação credíveis e um setor financeiro sólido. O acesso a capital estrangeiro e nacional por parte das empresas locais atenua os riscos de refinanciamento e a economia chilena apresenta uma elevada resistência aos choques externos. No entanto, em 2019, o país foi palco de confrontos sociais massivos ligados ao aumento das desigualdades e do custo de vida. Em resultado disso, o Chile empreendeu um processo de revisão e aprovação de uma nova constituição, que se prolongará, pelo menos, até 2022. Os desafios e incertezas que este processo pode gerar podem pesar sobre as perspetivas económicas do Chile e sobre o sentimento dos mercados financeiros.

 

A economia chilena permanece muito dependente do cobre, que representa mais de 40% das receitas de exportação e 10% do PIB, e da procura da China que acolhe 30% das exportações chilenas. Contudo, na última década, graças às reformas fiscais houve uma diminuição da dependência das receitas públicas dos rendimentos gerados pelo cobre, que passou de mais de 25% para 10%. O setor dos serviços representa mais de 60% do PIB. Embora o Chile esteja muito integrado nos mercados financeiros mundiais é vulnerável às mudanças no sentimento dos mercados. Uma taxa de câmbio flexível constitui um amortecedor eficaz para mitigar os impactos do preço do cobre e da volatilidade da procura externa. Nas primeiras fases da pandemia, os preços do cobre deterioraram-se e houve uma saída de capital do país, o que provocou uma desvalorização de 15% do peso chileno face ao dólar. No entanto, o acesso ao financiamento, tanto por parte do Estado como das empresas privadas, foi rapidamente restabelecido graças à recuperação dos preços do cobre e à entrada de capitais, com total recuperação do peso chileno.

 

Sobre a Crédito y Caución


Crédito y Caución é uma das marcas líderes em seguro de crédito interno e de exportação em Brasil, com uma quota de mercado de 16%. A Crédito y Caución contribui para o crescimento  das empresas, protegendo-as dos riscos de incumprimento associados a vendas a crédito de bens e serviços. A marca Crédito y Caución também está presente em Espanha e no Portugal. No resto do mundo opera como Atradius. Somos um operador global de seguro de crédito presente em 50 países. A nossa actividade consolida-se no Grupo Catalana Occidente.
 

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